É, fazia um certo tempo que vínhamos sentindo falta disto, incertezas quanto o dia a hora e quem iria para o encontro são práxis do modo de organização ibyanga. Talvez esse clima de praia e falta de gerenciamento do nosso Estado influencie o nosso comportamento ou talvez não. Talvez seja maluquice de nossas “brilhantes’’ cabeças mesmo ou a nossa capacidade de fazer com que os organizadores percam seus cabelos: "Olhe, vou logo falando, se não me confirmarem quem vem até amanhã e que horas chegam, se preparem pra ficar sem almoço e sem alojamento. Porque a chave e a compra das quentinhas está na minha mão e eu preciso confirmar horários e valores. ¬¬" (Duddu).

Porque agimos assim!? Quem pexte sabe?! Não há certezas apenas suposições. No entanto a satisfação de brigamos no carro (só no carro?!) pela existência ou não de deus, pela rua que deveríamos pegar ou deixamos de pegar, pela musica de abertura do cavaleiro dos zodíacos da época da manchete ou por quaisquer outros motivos banais são inexplicáveis. Os encontros de Parkour geralmente são marcados para nós assim e não poderia ser diferente com o Amiguense. Cada encontro tem-se uma historia um aprendizado o seu momento, mas, o Amiguense tem uma peculiaridade. O fato de ser criado para e entre amigos é que faz toda a diferença. Encontrá-los é sempre algo gratificante e renovador. Perceber a evolução particular de cada um é o que nos dar um motivo a mais de continuarmos juntos, mesmo estando separados pelas fronteiras. Sem contar que sempre há a possibilidade de conhecer novas pessoas e fazer novos amigos. É verdade que nem sempre todos podem comparecer devidos aos mais variados motivos: dinheiro, estudo, família... Mas isso não nos entristece, pois o encontro não dar espaços para isso, as pessoas que estão participando dele preenche esse vazio de alguma forma. Entretanto, sabemos que a presença dessas pessoas que não puderam comparecer ao evento dar-nos-ia uma outra roupagem e uma satisfação ainda mais gratificante. A vida é assim. Nem sempre pode se ter tudo e todos e talvez a certeza de que eles ainda continuam lá, treinando, caindo e tentando nos reconforte um pouco.

Não poderia ser diferente, também, o acolhimento que sempre tivemos neste “cajueiro dos papagaios”. Nos sentimos e sei que, verdadeiramente, estamos em casa. Estamos de parabéns. Sim, claro, ESTAMOS de parabéns. Um evento como esse, com um nível de organização de como o foi, não depende só de quem estava a frente da organização que sem sombras de duvidas fez um BRILHANTE trabalho mas também depende da participação de cada membro envolvidos nele. Agradecemos a todos, pelas trocas de experiências, pelos risos compartilhados e “brigas” vivenciadas.OBRIGADO
Contato: Ibyanga@parkour.com.br