tag:blogger.com,1999:blog-40447481782685395282024-03-19T05:25:31.237-07:00Ibyanga - Viva!Edihttp://www.blogger.com/profile/07827173485041025394noreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-51175430682327191422014-11-13T19:18:00.001-08:002014-11-13T19:26:53.366-08:00Um desabafo sobre Parkour e Competições<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Já há algum
tempo eu tenho uma certa visão que vem me entristecendo em relação ao rumo que
o Parkour vem tomando. Tenho a impressão de que a há um fenômeno que acompanha
o parkour desde sua criação, e que foi o responsável por fazer a atividade
chegar onde está hoje, mas agora esse mesmo fenômeno o põe em risco. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Aproveitando a
situação pela qual estamos passando, venho aqui desabafar o meu medo e
tristeza. O texto convém com o momento, mas não pretendo nele falar somente de
um ponto ou outro. Vou tentar expressar minha opinião e explicar melhor este
fenômeno.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Completo 8
anos de parkour daqui a aproximadamente 15 dias. E nesse tempo já passei por
muita coisa. Li muito, vi muito documentário, corri atrás de muita coisa,
organizei, briguei, discuti. Já viajei, conheci, treinei, me arrombei, tive uns
3 períodos de recuperação para voltar a treinar. Quanto mais aprendo, mais
ainda percebo o quanto tenho ainda que conhecer, ensinar e aprender.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Pra começar,
tenho a impressão de que temos andando rápido demais com o desenvolvimento do
Parkour em alguns pontos. O Parkour é uma atividade que não tem nem 30 anos de
“criação” (aquele que conhece a história dele vai entender o motivo das aspas). Com menos de 30 anos de estrada, ele
já se tornou a atividade desportiva de expansão mais rápida da história até o
momento. Não sou eu que cito esse dado, mas a monografia de um colega educador
físico. Se formos olhar o tempo que o Parkour levou pra chegar nos moldes de
hoje, pela divulgação dos próprios idealizadores, podemos dizer que essa
expansão brutal aconteceu de forma ainda mais rápida e assombrosa,
aproximadamente 20 anos aí.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No Brasil o
Parkour tem aproximadamente 10 anos. Alguns raríssimos praticantes
começaram antes disso, mas posso basicamente dizer que esse foi o início. Eu me
considero e faço parte desse grupo inicial que começou sem nada e teve que se
matar atrás de qualquer informação ou reconhecimento da sociedade. A partir
desta, surgiu outra geração, uns 3 ou 4 anos depois, com outra mentalidade não
pior nem melhor, simplesmente diferente (no geral). Me assusta pensar como 3 ou
4 anos podem criar pontos de vista tão diferentes!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Poxa, o que
são 4 anos? Três ou quatro anos realmente separam uma geração de outra? Me
assusta mais ainda ver que deste grupo, que começou 3 ou 4 anos depois de mim,
surgiu um terceiro grupo, com menor diferença ainda de tempo (uns 2 anos eu
diria), que parece ser uma mescla entre receber uma enxurrada de informações
distorcidas e entre não procurar se informar sobre o que a atividade realmente
é.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não quero
generalizar. Conheço muitos praticantes de todas as idades e diferentes tempos
de treino, que tem a mesma mentalidade que eu. E conheço também pessoas que
começaram na mesma época que eu e que nunca se preocuparam em buscar informações,
saber o que é ou repassar os valores do Parkour. Eu noto que, em outras
atividades, existiu também essa disseminação e popularização, mas que em muitas
delas levou 30, 40 anos ou mais, enquanto no Parkour tudo isso aconteceu em 10!
Eu não queria me estender muito nesse ponto, mas ele é crucial para algo que
pretendo falar adiante.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Eu vejo parte
dessa culpa em nós. Sim. Fomos nós, do começo, que em minha opinião, corremos
demais. Criação de grupos, associações, levar o Parkour para as academias,
espaços fechados e aos mega-eventos (e aqui não estou falando de encontros).
Pessoalmente, sinto um pouco de tristeza. Sinto como se a “infância” do Parkour
tivesse se perdido. Fizemos um Big Jump (como o Ettore disse) e pulamos parte
dessa infância. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sei que muitos
pensarão diferente, mas é esse meu sentimento e desabafo.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Indo ainda
mais longe, sinto que vivi uma infância do Parkour no Parkour. Ao mesmo tempo
vejo que a geração após a minha parece ter perdido isso e é algo que eu sinto
muito. Me deixa triste por achar que eles perderam algo e por me achar
parcialmente responsável por isso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Agora,
chegamos a um ponto polêmico, considerado um câncer, ou “o grande mal”, o ponto da competição. Mal
temos 20 anos de história no Parkour mundial e já temos uma porrada de
competições baseadas no Parkour! Mas antes de tudo, vou explicar o porquê
considero isso um “grande mal”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Eu não sou
radicalmente contra competições. Sou até bem compreensivo e respeitoso. Quem me
conhece sabe disso. Mas sou categoricamente contra e vejo sim grandes problemas
nas competições em geral: corrupção, distorção de valores, comercialização da
atividade como um produto, pressão e mais pressão sobre o atleta, mais
corrupção... e muitos outros fatores poderia citar. Vejo também alguns (poucos)
pontos positivos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Voltando ao
parkour. Por que sou categoricamente contra competições? Essa é uma pergunta
que me faço praticamente todos os dias. Ora... eu sei que um dia as competições
de Parkour vão chegar (e serão comuns), mas o grande problema que vejo é a
pressa com que temos conduzido até este momento. Se os valores da atividade, se
a filosofia, se o processo de aprendizado já é distorcido pelo que temos atualmente,
imaginem quando se envolve um negócio tão lucrativo quanto as competições.
Podem dizer que na França e Europa tem várias competições, que até um Yamakasi
já ajudou a organizar uma. Mas usar isso como argumento é ingenuidade e
conformismo. Na França e em muitos lugares da Europa já se possui um Parkour
mais consolidado, e enquanto lá muitas pessoas verão uma competição e dirão
“Isso é Parkour”, aqui no Brasil, uma pessoa vai me ver na rua e vai dizer
“Olha, esse é aquele esporte que eu vi na TV semana passada”. E eu não vou
entrar no mérito aqui de se é ou não Parkour pelo fato de estarem competindo.
Meu foco é a imagem externa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No dia em que
os eventos competitivos forem comuns, eu provavelmente gostaria que fossem no
modelo do Desafio Urbano. Mas não o apoio agora. Eu gostaria que, quando as
competições fossem comuns, as pessoas pudessem olhar e dizer “Olha, isso é
aquela atividade que busca eficiência, de treinamento físico e mental” ou até
mesmo quem sabe “Olha isso é Parkour”. Mas sabendo o que realmente é ou tendo
pelo menos a possibilidade de encontrar boas fontes sobre o assunto. Sei que
isso pode até ser meio utópico, mas é o que eu gostaria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Afinal, se
formos olhar pra tantas outras atividades podemos ver como elas se perderam de
sua criação até hoje. Beto, nós dois treinamos Tae Kwon Do, e você sabe a
quantidade de mestres horríveis que existem e só pensam em lucrar, competições
mal organizadas, e escolas de Tae “Ken” Do. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Duddu, você
treina Kung Fu e sabe do que eu estou falando. Pop, você fez JiuJitsu e também
sabe. Edi, você que andava de patins sabe o quanto a durabilidade é deixada de
lado pela fama. E sei que por esses motivos vocês apóiam minha visão. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Jean, durante
nosso tempo de Parkour, quantos instrutores péssimos não surgiram? Quantas
histórias de pessoas que só queriam lucrar, cobrando pra dar aulas de “algo que
não era Parkour” você não soube e inclusive me contou em várias conversas? Você
é meu amigo e eu sempre lhe apoiei muito, até quando você abriu a academia
quando muitos outros eram contra. Mas hoje, eu não te apoio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Citei estes nomes por que são provavelmente as
pessoas que mais me fizeram crescer no parkour, e ter uma mente crítica como a
que tenho hoje. E por que senti necessidade. Espero não causar desgostos a
ninguém por isso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Muitos podem
dizer que este rumo é inevitável. E talvez seja mesmo. Mas eu não vou ficar
parado esperando que o Parkour, a atividade pela qual dei meu sangue
(literalmente) por tantos anos, passe pelo mesmo que tantas outras. Que se
torne um produto. Que se criem péssimas academias com péssimos instrutores. Não
vou esperar que o Parkour vire “Parkur”. E pra você que diz amar o parkour, mas
que tais coisas são inevitáveis (e que nós não podemos fazer nada) saiba que
essa visão sua é apenas comodismo. Essa é a atitude mais anti-parkour possível.
É uma aceitação cega. É ficar sentado por que é mais fácil. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As competições
são sim inevitáveis, mas a deturpação dos valores do Parkour não. E enquanto as
competições que se criarem trouxerem risco a esses valores, eu vou me
posicionar contra. E se você quer ficar em casa coçando o queixo, pode ficar,
afinal isso sim deve ser Parkour, né?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mas se for pra
ficar sentado em cima do muro, deixa ao menos quem tá tentando fazer algo
passar por ele. <o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12256771829076425008noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-23053539191201296062014-06-28T20:13:00.002-07:002014-06-28T20:33:50.791-07:00Sou seu amigo, não compita comigo! (Por Christiano Gonzales)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO_4NNfdRZObX3_W-uM7Ih4t8rYz0ijJlYuEZs79UUiCsydxboFKPpM5STquGhpU59acKLVpqy-bkVvDuEfwA0eYtS2XXSauswLylUDPxcKt7GuTBNgCJZ6uZmjZn5HeVJEC8z6-FYM0Hu/s1600/Competi%C3%A7%C3%A3o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO_4NNfdRZObX3_W-uM7Ih4t8rYz0ijJlYuEZs79UUiCsydxboFKPpM5STquGhpU59acKLVpqy-bkVvDuEfwA0eYtS2XXSauswLylUDPxcKt7GuTBNgCJZ6uZmjZn5HeVJEC8z6-FYM0Hu/s1600/Competi%C3%A7%C3%A3o.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO_4NNfdRZObX3_W-uM7Ih4t8rYz0ijJlYuEZs79UUiCsydxboFKPpM5STquGhpU59acKLVpqy-bkVvDuEfwA0eYtS2XXSauswLylUDPxcKt7GuTBNgCJZ6uZmjZn5HeVJEC8z6-FYM0Hu/s1600/Competi%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Texto escrito pelo Poeta (Christiano Gonzales).</b><br />
<br />
Eu acho que o fato do Parkour não ter competições faz com que eu
repense sobre algumas coisas a respeito do universo parkourístico. Por
exemplo: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Se não competimos, então EU [observe que eu estou falando
de mim, não de você] não cultivo o interesse em 'acavalar' meus movimentos
para impressionar e/ou superar os outros. A partir do momento em que
eu desconsidero a competição, eu passo a considerar os outros tracers
como amigos e não como adversários.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Se<span class="text_exposed_show">m competição eu não tenho o julgamento do melhor tracer ou do pior e acho que esse é um ponto muito importante. Eu não fico avaliando <i>"Pow, esse cara é foda"</i>, <i>"Pqp que gostosura
aquele absurdo"</i> ou <i>"O novo vídeo do Williams Belle é lindo (só pq ele é um Yamakasi)"</i>. Não avalio dessa forma porque não é coerente eu pagar pau pra
outras pessoas como se eles fossem melhores ou piores do que eu. Admirar
é uma coisa, chupar o ovinho direito é outra coisa. As vezes, entre os amigos, eu digo
que pago um pau e quase sempre é só de zoeira (porque eu preciso honrar meu
nome e fama HU3HU3BRBR).<br /> <br />Pra ser sincero, as vezes eu avalio sim, mas
sempre que percebo que tô fazendo isso eu paro, organizo meus
pensamentos e procuro enxergar as coisas sob outra ótica.</span> Penso que muitas pessoas não refletem sobre isso, porque na verdade isso
fica meio que nas entrelinhas. É preciso um mínimo de reflexão em cima
de alguns pontos para que se possa desenvolver uma outra forma de
enxergar o PK e, consequentemente, outras coisas acerca da vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="text_exposed_show" style="text-align: justify;">
<b> "Poeta todo pau no cu, onde ele quer chegar?" </b><br />
<br />
Acontece que todo mundo sabe que Parkour não tem competições, mas me
parece que a maioria das pessoas só enxergam até aí. Essas pessoas, acho
que só consideram competição quando tem uma medalha de ouro pra quem
chegar primeiro. Daí eles decoram a frase <i>"No pk não tem competições"</i> e
vai treinar PK como se fosse G.O. sem medalha. Só to escrevendo
isso aqui porque é um desabafo mesmo.<br />
<br />
Tô cansado de ler comentários 'pobres'
em vídeos "promocionais" que rapidamente se tornam virais no Facebook.
Vídeos que poderiam passar coisas realmente valiosas, mas que na verdade
são apenas uma montagem de movimentos "alucinantes" que foram
colecionados exclusivamente para isso (e que é muito, mas muito vazio em
conteúdo e, as vezes, em criatividade).<br />
<br />
Tenho saudade de um tempo
no Brasil onde os vídeos eram feitos apenas para que os outros pudessem
avaliar defeitos e corrigir a sua movimentação. Sério, existe muito
vídeo bom por aí, mas os mais "extremes" são os que são mais
compartilhados no Facebook e que possuem comentários <i>"uooou mano que foda,
flowzudo, picudo, gira litros"</i>. Isso sem contar com as atualizações <b>
DIÁRIAS</b> em grupos de PK, onde a legenda sempre é algo assim: <i>"Saiu o
novo vídeo do [nome do grupo ou tracer], galera! Curta e compartilhe com
seus amigos"</i> ou <i>"Novo vídeo da [nome do grupo ou do tracer]. Dá uma
moral aí, galera!". </i><br />
<br />
Deixo aqui então uma dica: nem assista pra não dar views, até porque, sério, não vale a pena.</div>
Duddu Rochahttp://www.blogger.com/profile/11156892239312433898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-48026907493463366642013-08-19T07:32:00.002-07:002013-08-19T07:47:23.627-07:00Novas Fronteiras - Para além das praças.<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Não sei se é uma regra, mas quando comecei
a treinar Parkour foi muito difícil a aceitação da população. Muitos dos
xingamentos e proibições da utilização de alguns espaços vinham em função do
medo do desconhecido por essa nova apropriação dos espaços urbanos. Hoje, com
muito mais facilidade, é possível conversar sobre esse assunto por causa da
quantidade de veículos de comunicação que divulgam a atividade e também por
causa dos eventos de Parkour que acontecem por todo mundo e colocam praticantes
mais em contato uns com os outros.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Lembro que romper com o paradigma de
treinar na frente de uma agência bancária, por exemplo, era muito difícil.
Sempre os seguranças do banco falavam algo do tipo: "Isso que vocês fazem
aí compromete nossa atenção na segurança do banco." E por aí vai... Casas
abandonadas vinham sempre seguidas de abordagens policiais na procura por
drogas e que acabavam por achar apenas moleques saltando.<br />
<br />
Por fim, as praças se tornaram nosso maior ponto de encontro e de treino. Nelas
fizemos treinos físicos, conversamos sobre a atividade, marcamos encontros
estaduais e é até comum que cada estado tenha uma preferida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;">O que me pego pensando ultimamente é que
talvez, só talvez, tenhamos deixado o Parkour ficar preso nessas praças. Assim
como as linhas do campo de futebol delimitam até onde o jogo pode ir e assim
como eles possuem tempo definido e roupas adequadas para participar do esporte.
Quando delimitamos o local do treino, parece que o percurso torna-se,
definitivamente, do ponto A ao ponto B. Somente isso. Dentro apenas desse
espaço e onde o “jogo” começa com data e hora marcada.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Questionei sobre isso ao observar o treino
de alguns amigos e perceber que eles partilham desse ideal de não deixar o
Parkour preso as praças (ou ao pico). A perspectiva que imagino de um Parkour
livre é também de um Parkour para além do pensamento reducionista de mera
atividade física. Distante de um Parkour limitado que impede a continuidade de
um "flow" nas possibilidades cotidianas da vida do praticante.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Tenho dois amigos que já cortaram o cordão
umbilical com as praças e hoje colocam a prova todo o fortalecimento que
adquiriram com os treinos, em situações onde muitas vezes não se pode testar ou
verificar as chances de algo dar certo ou não. Dessa forma também se quebram as
linhas que delimitam o espaço do tracer e que faz com que ele passe a enxergar
todo o espaço a sua volta e não somente o meio urbano. Espaço esse, que talvez
por descuido dos próprios praticantes, se tornaram mais restritos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Esse desligamento com o conforto das
praças (ou do pico) proporciona para eles experiências novas a todo o momento e
uma oportunidade de aprendizado e re-aprendizado em tempo real.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Outros amigos, não fisicamente da mesma
maneira (mas psiquicamente) vêem deixando as praças e transcendendo a palavra
Parkour para um percurso constante de melhora pessoal em seu dia a dia. Quando
eu vejo postagens como a do Duddu sobre</span><a href="http://duddupk.blogspot.com.br/2013/06/treino-nao-convencional-lavar-pratos.html"><span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 13.5pt;"> </span></span><span style="font-size: 13.5pt;">"</span><span style="background: white; font-family: "inherit","serif"; font-size: 13.5pt;">Treino Não Convencional - Lavar
Pratos"</span></a><span style="font-size: 13.5pt;"> isso
põe em xeque que não existe hora ou lugar para se praticar a eficiência e o
aperfeiçoamento; que a busca pelo "ser forte, para ser útil" não se
atribui a uma atividade ou a uma situação específica e sim a um sistema de
aprendizado sem fronteiras e que não delimita espaço até onde o seu treino pode
ir.<br />
<br />
Esse tipo de superação exige dos tracers (e de qualquer pessoa interessada em
elevar sua vivência aqui na terra) que aprendam a se posicionar em um patamar
de auto-gestão e proatividade; onde o parkour/percurso começa no dia em que
você descobre a prática e termina no dia da sua morte. Até porque “ser forte
para ser útil” apenas por algumas horas do dia, teria o mesmo efeito que
determinar até que ponto você é um tracer.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;">O Parkour desde a sua criação quebra com a
barreira de delimitações de espaços: seja ele físico ou psíquico. Cabe ao
praticante o permanente questionamento sobre o que ele esta fazendo: uma
autocrítica perene para que as convenções sociais não se fixem novamente em um
espaço específico para nós.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bons Treinos!!</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agradeço em especial aos amigos Duddu, Bruno Melo, Zico, JC, Tal e Edi, que me <span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;">inspiraram</span> escrever esse texto. foda-se todos!</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></b><br />
<span style="background-color: white;"> </span><br />
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: white;"> </span><br />
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: white;"> </span>Adriano (pop)http://www.blogger.com/profile/03914013044740225533noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-86744172628581025272013-07-13T06:40:00.001-07:002013-07-13T06:40:45.980-07:00Entenda o Projeto de Lei Tarifa Zero<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/GjRU4yMD2Lc" width="459"></iframe>Adriano (pop)http://www.blogger.com/profile/03914013044740225533noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-22528847504226595412013-04-11T08:31:00.003-07:002015-11-29T09:01:02.137-08:00Pensar o todo, não pela metade.<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqtIHNbsAZxvazk3YNx0FWiq4LwDdUAB14Tztcj8QwwfGdrrPIkJynRSP_BE-NNSOANCXbFLrTDaGzr3yoaWm_69U5li0UCGyB-kCCJjIkax-SPQ8vcvOs_B7TueXz1q3lfHZUs_vywgmD/s1600/educacao_mercadoria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqtIHNbsAZxvazk3YNx0FWiq4LwDdUAB14Tztcj8QwwfGdrrPIkJynRSP_BE-NNSOANCXbFLrTDaGzr3yoaWm_69U5li0UCGyB-kCCJjIkax-SPQ8vcvOs_B7TueXz1q3lfHZUs_vywgmD/s320/educacao_mercadoria.jpg" width="233" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
O que vou escrever aqui, talvez para alguns, não
vai fazer sentido ao relacionar os problemas que ocorrem no parkour com um
sistema político. Mas vou tentar apresentar algumas alterações que surgem para
um esporte depois da intervenção do capitalismo (e que transforma qualquer coisa
em mercadoria). A concepção desse problema atinge prioritariamente as pessoas que enxergam um parkour
livre de competições e livre das quatro paredes de uma academia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde seu começo, o parkour, assim como outras
praticas esportivas, sofre a interferência do capitalismo, descaracterizando alguns valores básicos do princípio da atividade. É
histórica essa intervenção mercadológica do capitalismo. Atividades como o Kung
Fu, Capoeira e Surf se alteraram e continuam se alterando através do
tempo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No Surf, por exemplo, no começo, era comum que os
próprios praticantes fabricassem suas pranchas por acreditar que esse processo transmitia
energias positivas para ela, para quando se fosse praticar a a atividade pudessem
liberar as energias negativas. Acreditavam que o ato de surfar era um culto ao
espírito do mar. Há surfistas que preservam esses valores ainda hoje, mas, empresas já
tomaram a função da fabricação das pranchas e com isso roubaram uma experiência
única e própria da atividade. Onde se tinha uma troca de energia com o mar,
hoje há a disputa entre o melhor desempenho dos competidores, deixando o mar em segundo plano. A prancha e o surf, caracterizam hoje, apenas um suporte para competir e não mais um
elo com a natureza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com o parkour acontece algo similar. Uma prática
que se inicia nas ruas, sem a necessidade de qualquer equipamento e que não estabelecia nenhuma relação de consumo. Seu único equipamento é seu
próprio corpo e a prática exige a conservação do mesmo e uma nova compreensão
sobre o espaço que cerca o praticante. Dessa nova percepção é que vai surgir outra
possibilidade de interagir com o meio. O tracer tem como competidor, seus medos, que
vai ser o termômetro para mantê-lo focado na vontade de sempre se
fortalecer, tanto físico quanto mentalmente. Hoje em dia a funcionalidade dos movimentos cedeu lugar ao impressionismo, que garante uma escada para fama no mundo
do “parkour show”.<br />
<br />
A construção de praças especifica ou academias favorecem ao
praticante um maior desenvolvimento da prática, no sentido físico da coisa,
mas para onde vai sua percepção, por exemplo, quanto a utilização dos espaços “não próprios”? Sei o
quanto o parkour é libertador, mas o quanto ele vai libertar entre quatro
paredes? São alguns dos questionamentos que eu acho bastante necessário já que
é histórica a nossa maneira mecanicista de pensar o mundo. Mecanizar o parkour
é construir tracers em série, competitivos, vorazes e de movimentos idênticos e pensamentos estáticos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><br />
<br />
O pensamento
cartesiano de René Descartes consiste em, basicamente, dividir um problema
complexo em problemas menores. Essa forma de pensamento é, sem duvida, a maior
influência em como o praticante de Parkour encontra respostas para suas perguntas. Se engana aquele que pensa que
os problemas do parkour irão ser solucionados dentro de um modelo capitalisma. É preciso
observar toda a conjuntura do problema, suas nuances e subdivisões e perceber que é de extrema importância a
luta por um parkour sem competições. Mas essa luta, por si só, não vai alterar o rumo
dos interesses do capital. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Então queria dizer que é muito importante saber
interpretar a dimensão dos problemas, assim como é feito durante seu percurso
num treino de parkour. Enxergar as dificuldades e possibilidades é fundamental
para quem bate no peito para se considerar um tracer. <br />
<br />
Bons treinos pra todos!!</div>
Adriano (pop)http://www.blogger.com/profile/03914013044740225533noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-89860181110606211362012-11-18T05:29:00.001-08:002012-11-18T06:38:13.824-08:00Um Chamado à Luta (Tradução do Texto do Blane por Duddu)<h2>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"><br /></span>Um Chamado à Luta (A Call To Arms)<br />Por Chris "Blane" Rowat<br />Tradução: Duddu</span></div>
</h2>
<br />
<br />
<div>
<div style="text-align: justify;">
Desde quando uma travessia de 30 metros com uma criança pendurada em suas costas tornou-se menos importante do que um salto de 18 pés entre dois pontos e com uma aterrissagem grotesca? Estou pouco me lixando para suas passadas gigantes e barulhentas, pois há gente por aí com 43 anos, o dobro da sua idade, duas vezes mais forte e que cai de 2 metros e não faz o menor barulho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9OybIMKMHDiNrhlyz0QmsJe5UxssEUZ1KVAdoetXvObbhgim9b0w5Mom9L0MwQLQC9hkAzJNsDy50_JN9zEqOObxp4ts_OBOymBiz2Ff0llBfqVw4ETN_nl8QiDblyCZdap8kKxnxWtec/s320/digging+deep.jpg" /> </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
As coisas que deveriam importar para o Parkour, não mais importam - e as coisas que hoje são largamente consideradas como impressionantes não são mais quando você as analisa com calma. Nossos valores estão sendo corrompidos.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Algumas vezes, tento olhar para o Parkour de forma neutra, como se eu nunca tivesse ouvido falar sobre ele antes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que eu acharia dele se eu tivesse ainda 17 anos e o descobrisse agora, ao final de 2012? Imagino que acharia bem legal e que provavelmente iria mergulhar nesse mundo também. Só que, diferente do que eu vi nove anos atrás, ele não iria me impressionar tanto como fez. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se você terminar de ler esse artigo e se convencer a respeito dos valores que eu acredito dentro do Parkour, então você irá também se convencer de que se eu não me esforçar para espalhá-los eles irão desaparecer. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Os novos iniciantes irão somente enxergá-lo como uma atividade de pular de locais altos e não como uma prática extremamente versátil e acessível para qualquer um com o desejo de encarar desafios, conhecer e melhorar a si mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que eu vi no Parkour em 2003, aos 17:</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma elite de poucos com qualidade de movimentação e atenção aos detalhes em cada movimento que fazia e que esse nível era somente alcançado através de milhares de horas de deliberada prática e treinamento. </div>
<div style="text-align: justify;">
O espírito de um guerreiro insaciável com seu treinamento e com garra para encarar qualquer desafio, seja ele físico, técnico ou mental. </div>
<div style="text-align: justify;">
Uma comunidade em crescimento, positivista e inspirada por todos aqueles que vieram antes dela. </div>
<div style="text-align: justify;">
Um sistema de treinamento e uma comunidade que dava valor a todos os aspectos do Parkour de forma igualitária, e uma consciência coletiva interessada em um Parkour que durasse a vida inteira e não somente alguns meses. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que eu vejo em 2012, aos 26:</div>
<div style="text-align: justify;">
Um crescimento em massa do número de praticantes ao redor do mundo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Big jumps. </div>
<div style="text-align: justify;">
Péssimas aterrissagens. </div>
<div style="text-align: justify;">
Competições. </div>
<div style="text-align: justify;">
Uma preciosa minoria tentando se manter de pé sobre os velhos valores e duvidando de suas razões em fazer isso… </div>
<div style="text-align: justify;">
...e ultimamente, uma mudança do que é creditado como sendo Parkour. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E é justamente com essa pouca minoria que luta e sobre essa mudança de valores que eu me preocupo. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sou responsável por deixar essa mudança acontecer sem encará-la, tanto quanto é responsável todos aqueles da “minha geração”. Nós todos ficamos de lado, deixamos o Parkour evoluir, ser modificado e se alastrar pela Internet sem que disséssemos: “Espere um minuto, isso é bom... mas e todas aquelas outras partes do Parkour por qual eu me apaixonei? Onde estão?”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu tento sempre ensinar meus alunos com esses valores em mente e eu sei que um bocado de homens e mulheres também fazem o mesmo por aí. Mas acontece que não é suficiente mantermos esses valores que nos cuidamos com tanto carinho presentes somente em nossas aulas em algumas cidades ao redor do mundo. Temos que mostrar isso em larga escala se quisermos mantê-los vivos. E mais importante do que isso, precisamos nos preocupar em deixar nossos testemunhos para que eles possam ser encontrados por todos aqueles que vierem a se interessar pelo Parkour em busca de algo mais do que big jumps. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Nos últimos anos que se passaram, ao invés de nos mantermos firmes e acreditar nos ensinamentos que passamos a admirar quando conhecemos o Parkour, dia a dia, vídeo a vídeo, nosso sistema de valores foi corrompido. Mesmo aqueles poucos que ainda hoje acreditam que Parkour é para todos, pode sentir que está regredindo, que não é tão bom quanto o cara novo, porque ele consegue fazer um salto que você não acha que consegue, ou talvez você nem tenha vontade de fazer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas se você se lembrar dos valores que te trouxe a prática, então você não irá se importar em saltar tão longe quanto o “cara novo”. Lembra do que uma vez você aprendeu? O que é um salto, grande ou pequeno, sem uma boa aterrissagem? Quando foi que melhorar suas subidas de muro, suas flexões, seus agachamentos, seu quadrupedal ou então aumentar o seu recorde de ficar pendurado (se cair você morre!) se tornou menos prazeroso do que aumentar a distância de seus saltos? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu já vi em alguns treinos em grupo as pessoas fazerem piada com o cara que estava lá atrás se fudendo com um colete de peso e tentando fazer suas barras ficarem mais fortes. Quando foi que o que estava sendo executado por ele tornou-se uma parte inferior do Parkour? </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Os desafios físicos não são algo novo no mundo do Parkour. Ao menos desde que ele existe, os desafios físicos são parte inerente a ele. Na verdade, como alguns de vocês irão se lembrar, muito antes dos saltos chamarem a atenção, os desafios físicos ERAM o Parkour.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje não são mais. Os desafios físicos (e até mesmo, o treino físico) são atualmente espécie em extinção. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnnoNdi8kdVN3Vge0GJMnkJv4lcBfNCja7e0ysOFYgXsUKNS_yDBzodmguDUpLZJnWBZ3mvT8waVHTMGPSzdYCoz8nPel94BEnjfaiRtkx30_0BmdSFUrSqKtoaxD-dy364innhCMFNVbc/s320/1000.jpg" /> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A ênfase mudou com o passar dos últimos anos e o Parkour não é mais o terreno perfeito para se testar do que a pessoa é feita fisicamente, tecnicamente, mentalmente... e emocionalmente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é mais um desafio de saber se você é capaz de correr de uma cidade pra outra e se aventurar a retornar antes do pôr-do-sol. Não é mais um desafio para saber se você consegue empurrar um carro velho numa ladeira com os amigos que você riu e chorou durante o dia. E não é mais sobre conseguir entender o valor de se saltar para uma árvore molhada em caso de um dia você tiver que resgatar um desses amigos que ficou preso nela. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora é amplamente visto como um palco para talentos, uma oportunidade para as pessoas mostrarem ao mundo como eles conseguem saltar mais distante do que os outros. Ou então como eles estão dispostos a viajar metade do mundo para fazer o mesmo salto que viu outro cara realizar num vídeo do ano passado. Só que agora ele chega lá e faz de side-flip. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu vejo competições onde o “Melhor Atleta de Parkour” e os “Campeões Mundiais” gastam 37 segundos de corrida tentando fazer qualquer coisa mais impressionante do que o cara que se apresentou antes dele. Isso tudo antes do tempo acabar ou dele ficar sem fôlego. 37 segundos de uma perfomance medíocre? Eu tenho treinado com homens e mulheres que poderiam durar 37 minutos naquela mesma intensidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem deixou essa babaquice ganhar espaço sem resistência? Quando foi que isso se tornou o foco? Quando foi que fazer um salto mais longe que alguém se tornou algum valor para o Parkour? Quando foi que visitar um pico pra repetir os mesmos movimentos que alguém já fez se tornou a meta? Eu detesto admitir, mas fomos nós que deixamos essa merda crescer. Permitimos isso quando passamos a duvidar de nós mesmos e passamos a cogitar a possibilidade de um big jump ter alguma importância. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aqui esta o vídeo de Jesse Owens saltando 26 pés (algo próximo a 8 metros) em 1936, Berlin, Alemanha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img src="http://img2.blogblog.com/img/video_object.png" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse é um salto enorme mesmo para os padrões e a metodologia avançada de treino que temos hoje em dia. E esse salto não é só distante, mas muito, mas muito mais distante do que qualquer salto já realizado por qualquer praticante de Parkour entre dois pontos. Então porque a comunidade do Parkour (e, de fato, o mundo) fica impressionada quando alguém pula 18 pés entre dois muros e desmorona como se ali tivesse alguma caixa de areia como a de Jesse no vídeo? É porque eles são “corajosos” o suficiente de fazer isso em uma fenda? Em muitos casos o medo de cair só é derrotado pelo pensamento em ficar imortalizado no Youtube diante de milhares de pessoas vestidas em seus pijamas. É isso que você entende por “coragem”? Se for, então, por favor, feche essa página agora porque não há nada aqui pra você. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas se tem uma razão pessoal e válida para fazer um salto que carrega um risco para provar algo a si mesmo e então ultrapassar sua própria compreensão e responder as suas dúvidas; agir quando tudo dentro de você quer sair dali e ir para casa com intenção de provar SOMENTE algo a si mesmo; então isso é que é coragem e determinação. E esses são alguns dos valores que verdadeiramente foram construídos no Parkour. Os mesmos valores que a cada dia desaparecem diante de seus olhos. Ficar eufórico e se esforçar o máximo que puder para provar seu valor diante de alguém que esta do outro lado da internet, ou porque seu amigo já fez aquilo uma vez, somente revela imprudência e alguém com vida curta dentro do Parkour. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu gostaria de acreditar que a maioria das pessoas que estão lendo esse texto irão concordar que Parkour deixa de ser Parkour sem algum desses valores. Valores como coragem, decisão, fortalecimento, força, disciplina, dedicação e longevidade. Valores como humildade e altruísmo. Integridade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem diversas maneiras que podemos ajudar a mudar positivamente o futuro de nossa prática e o melhor ponto de partida, e o jeito mais fácil, é não permitir que esses valores sejam perdidos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Podemos inspirar a próxima geração de praticantes e permitir que eles compreendam que Parkour é muito mais do que realizar saltos impressionantes apenas fazendo com que nossas opiniões não adormeçam. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Comente nos vídeos, faça upload do seu próprio, escreva artigos, ensine, converse, viaje e treine da maneira que você acredita que o Parkour deveria ser treinado. Deixe as pessoas verem esse lado aonde quer que você vá. Represente e seja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses valores não precisam ser manifestados como os desafios que mencionei anteriormente, mas ultimamente a única maneira que podemos significativamente crescer é encarar e se adaptar para superar essas adversidades. Isso pode ser feito da mesma forma que você encara um salto, quando ele te amedronta porque você crê que vale a pena enfrentar o seu medo e testar sua habilidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglDSVJtePreu5G3oHC3J52TQ5kiE-p4c2UpP7h2JN8lzdlCtXZPXGwhvb90jijsN3MYKBhqh_IqILidWaeyw_1yr_wDSNjR99KcTzn3n67Vsjll4pzPKT4LWPEN6WxYh3SCwmdDno00akZ/s320/morzine+traverse.jpg" /> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pode ser de forma técnica. Ou talvez seja repetindo uma precisão correndo para um corrimão fino e tentando aterrissar perfeitamente 3 vezes consecutivas. 10 vezes em seguida. 50. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou talvez seja um desafio físico afinal. Você pode simplesmente escolher um dos seus exercícios favoritos e fazer um teste pra saber até quando você agüenta refazê-lo. Testar quantas repetições você consegue executar em dez minutos ou quanto de peso você consegue erguer depois de 6 meses de treinamento dedicado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQDpm8iakYkuqTEfonjMsEsuzdhNm3dFT3TFgbKJqchORTPPVvGt46Guh3WIRJBoUB36gPokApLdOTkXOiqTxnLe5Eimcfq8-PdNjWVwhToDHRCWg9QQgWN2cj9GYK94pbguNst85BQPhS/s320/3328_173856880643_7764088_n.jpg" /> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, não importa qual será o desafio. O que importa é que você se desafie com freqüência a fim de realmente se conhecer e saber do que você é feito. Esse confronto e disposição para encarar obstáculos é o coração da fera que o Parkour é, e que infelizmente, a cada ano que passa ele bate cada vez mais devagar. Mas é essa exposição regular a desafios, tal quais esses que montamos, que irá disseminar esses valores nas pessoas. </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O que as pessoas parecem não perceber é que um garoto de 19 anos que consegue saltar 18 pés, depois de um ano de treinamento, muito provavelmente não estará mais aqui nos próximos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poucas pessoas permanecem mais do alguns poucos anos nesse jogo, seja por conta de um machucado, perda de interesse ou qualquer outro dos incontáveis motivos. Então, ainda que o que ele faça seja impressionante, sim... o que você está treinando para fazer, 'ser e durar', pelos próximos 10, 20 anos... e mais, ainda forte, progredindo, treinando e se divertindo com o Parkour... Isso é muito mais impressionante para mim. Estes são os valores e os objetivos que me impressionaram e que existem naquela pequena elite que mencionei anteriormente. Estas são as coisas que eu não verei perdidas nos anos que estão por vir. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não peça desculpas a respeito dos valores que você acredita e, mais importante ainda, não permita que o Parkour os perca se você acredita neles! Parkour vai se desenvolver e se tornar o que ele tiver que se tornar diante dos olhos de todos, mas se mantenha firme no que você considera importante porque você não está sozinho! </div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Não o deixe morrer ou então a próxima geração poderá jamais ver ou experimentar o que você viu e fez quando você descobriu o Parkour. Deixe o desafio e a longevidade moldar seu treinamento, seu objetivo e suas motivações. Estabeleça seus próprios desafios, mesmo se alguns deles parecerem impossíveis, pois mesmo neles você aprenderá um bocado. Lembre-se que o desafio não é um desafio se você não sabe como realizá-lo. Pegue um envelope, faça um convite à dúvida e a sua descrença e transforme esses velhos inimigos em seus aliados. Encare hábitos que parecem ser insuperáveis, freqüentemente, e então você crescerá como pessoa.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Se você quiser repetir aquele pequeno salto, aquele com um ângulo complicado, para uma parede coberta de limo. Se você pretende treiná-lo até chegar o dia em que você poderá realizá-lo com os olhos fechados... então meu caro amigo, você não está sozinho! Eu quero repetir esse salto com você! Mas vamos fazer 50. Só pra ter certeza. E um a mais por aqueles que não podem se juntar a nós. Isso fará a nós dois um bem maior do que aquele salto por cima do telhado carregando uma câmera.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós somos uma minoria agora, mas juntos nós somos ainda uma influência sobre aqueles que dizem que praticam Parkour. Ainda podemos fazer nossa mensagem ser ouvida por todos aqueles que conhecerão o Parkour agora, e nos próximos anos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este é um chamado à luta para aqueles que ainda se consideram a vanguarda do Parkour. A hora é agora. Faça a diferença mostrando, compartilhando e sendo todos os outros lados do Parkour que conhecemos e amamos. Os lados que muitos de nós estamos vendo ser esquecidos enquanto a nossa prática cresce. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYNr-GjmSPwLVzGQw5Y37EG7qJ33Knek2mUMsf91Pmsl27UsJppkFfdxKc4JfEB5Z6fTEvuYycDGVZg54JWRwd1vwwDBNJ2dPq3Py6_qtxTJ69Z3XmwzDXtQ8B-oIYF_vNDtJRsA0HB6sw/s320/community.jpg" /> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Blane</div>
<h3 align="center" style="text-align: center;">
</h3>
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<br /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span"></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Foi exibida na manhã deste domingo 21/08/11 uma reportagem no programa Esporte Espetacular gravada em um evento da Redbull intitulado Arte do Movimento. Houve descumprimento de acordos por parte da Red Bull para com a Associação Brasileira de Parkour. Foi pedido, antes de tudo, que eles não divulgassem que o evento seria um campeonato (competição) de Parkour. Mas eles não cumpriram com o que foi prometido. O que acabou tirando os Praticantes de Parkour do sério! </span></p><span class="Apple-style-span" > <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Por este motivo, eu, Priscilla Magalhães, estou escrevendo este texto com objetivo de tentar esclarecer que o que foi passado durante o Programa Esporte Espetacular, e o evento da Red Bull, é apenas o que eles querem que seja entendido pelos espectadores, fazer com que a prática tenha uma imagem de "esporte radical", o que é mais interessante de se ver, mais fácil de ser vendido e o que faz os negócios deles "bombarem". O que a Red Bull e a Rede Globo fizeram, foi um desrespeito, a partir do momento que eles não procuraram saber ou não divulgaram da maneira correta.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Na filosofia do Parkour não há competições e ele não é um ”esporte radical” no qual você busca somente "curtir a adrenalina". Há quem goste e faça isso, mas a essência do Parkour <span> </span>não é essa. O Parkour é coisa séria. Existem Associações e Grupos organizados que antes de tudo, procuram defender a origem da prática, que vai totalmente de encontro às competições. Então, antes de aceitar o que a mídia fala por aí, pesquise um pouco mais, procure saber a verdadeira História. Não só com o Parkour, mas com as notícias em geral !</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Segue o link da reportagem:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">http://globoesporte.globo.com/videos/esporte-espetacular/v/torneio-internacional-de-le-parkour-reune-representantes-do-mundo-todo/1604452/</p></span><p></p>primag_http://www.blogger.com/profile/07504122090906011169noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-64487310506804878542011-08-14T11:27:00.000-07:002011-08-14T11:30:02.106-07:00Parkour Livre de Competições.<span class="Apple-style-span" ><b>O grupo Ibyanga apóia esta idéia:</b></span><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); line-height: 21px; background-color: rgb(188, 197, 193); "><span class="Apple-style-span" ><p style="font-style: italic; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.8em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; vertical-align: baseline; ">"A <strong>Associação Brasileira de Parkour</strong>, enquanto entidade, gostaria de tornar público que os valores defendidos em seu estatuto não associam competições ao Parkour e nem apóiam tais iniciativas. O compromisso da ABPK continua sendo apenas com a disseminação saudável da atividade e desenvolvimento de projetos que promovam a construção de uma imagem sólida para o Parkour como atividade benéfica perante a sociedade.</p><p style="font-style: italic; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.8em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; vertical-align: baseline; text-align: justify; ">A diretoria."</p><p style="font-style: italic; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.8em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; vertical-align: baseline; text-align: justify; ">
<br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.8em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; vertical-align: baseline; text-align: justify; ">Fonte: <a href="http://www.abpk.org.br/2011/08/parkour-livre-de-competicoes/" style="font-style: italic; ">Associação Brasileira de Parkour</a></p></span></span></div>Edihttp://www.blogger.com/profile/07827173485041025394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-44079606073483462962011-04-04T18:17:00.000-07:002011-04-04T18:45:11.550-07:00Mim Corre<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhutuFGMxyniuWTpEerKkvH0yAr8mV2kLeIgsteyVcuG77MDOik8WC11d8yu-0bTFwXXG68aPO5LS80ZHU5rHz4ey47Q4Wt4bDhRIIqpVqC1T33ZQMNAvrus9vU2XRgmVLshRO7DsotDW9Q/s1600/OgAAAP8i06_-WY9Yl6lrUw6K-s1dh_MHO-S77x8NoNxiYMOaJs3vSVXvpI_Bvyfk6Y_gwEo9lLxDkTAysWuYIhkjurMAm1T1UDBVKoAYokJaQsNq9etEM1noa86c.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 133px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhutuFGMxyniuWTpEerKkvH0yAr8mV2kLeIgsteyVcuG77MDOik8WC11d8yu-0bTFwXXG68aPO5LS80ZHU5rHz4ey47Q4Wt4bDhRIIqpVqC1T33ZQMNAvrus9vU2XRgmVLshRO7DsotDW9Q/s200/OgAAAP8i06_-WY9Yl6lrUw6K-s1dh_MHO-S77x8NoNxiYMOaJs3vSVXvpI_Bvyfk6Y_gwEo9lLxDkTAysWuYIhkjurMAm1T1UDBVKoAYokJaQsNq9etEM1noa86c.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5591904337215235810" border="0" /></a><br /><div>A muito tempo eu sempre fiquei com uma pulga atraz da orelha pra saber como os meninos corriam por muito mais tempo que eu.</div><div>e eles sempre me falavam sobre o controle da respiração. O Poeta é um dos que me falou do metodo dele de respiração, enquanto corre.</div><div>Inspira e expira pelo maior periodo que consegue aguentar, apartir dai, muda para uma expiração pela boca, deixando ainda a inspiração pelo nariz, e nas últimas ele</div><div>me falou que esgota tudo respirando apenas pela boca.</div><div> </div><div>As dicas desse ilustre estudante de educação fisica foram postas em pratica, porém, eu não soube aplicar. Treinando com a galera do grupo eu não consegui encontrar minha<br />maneira de desenvolver minha respiração. Mas em uma corrida pela manhã com uma amiga que queria iniciar um processo </div><div>de treinamento pra si, eu, tentando lhe explicar sobre essa aplicação da respiração, consegui desenvolver a minha, verbalizar o que me explicavam foi um ponto chave.</div>Quer queira ou não, apreendemos com todos ao nosso redor, e o ato de explicar o que era aquele exercicio de respiração, me organizou mentalmente das informações que me passaram.<br /><br />"e a cada dia, queira ou não, aprendo uma lição." Kamau<br />Bons treinos !!Adriano (pop)http://www.blogger.com/profile/03914013044740225533noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-6795846171283892132010-10-18T07:02:00.001-07:002010-10-18T16:42:09.976-07:00Associação Ibyanga Apresnta: Adriano Diamarante (Pop)<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/tDOqhYxNzC4?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/tDOqhYxNzC4?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br /><br /><p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;">Então, esse vídeo é o começo de uma serie, tentando mostrar um pouco sobre o que o ibyanga pensa. Depois de um bom tempo observando a forma que muitos observam o parkour, dentro do próprio grupo, percebemos que era importante mostrar o quanto é, no mínimo, interessante a compreensão de cada um de nós sobre o parkour. Acredito também que deve haver pelo mundo a fora; grupos que não transformaram o parkour numa religião, e deixam seus praticantes pensar por si, e num tem coisa mais legal, do que, ver nego convivendo com as diferenças.</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;">Tá ai algumas idéias da minha mutação diária, através das palavras, essas que dão significado e forma. O que eu mais queria mostrar com o vídeo é que a influência de fora é muito importante, mas que só você é que sabe seus limites e conheci a si, e seu meio urbano, social e cultural. Quando falo Parkour, vêm na minha mente, saltos, muros etc. Mas quando digo percurso, eu vejo mais do que a possibilidade do esporte, mais que, obstáculos concretos.</span></span></p> <span style="font-style: italic;" class="apple-style-span"><span style="">"Eu acredito que não existem heróis.</span></span><span style="font-style: italic;"><br /><span class="apple-style-span">A gente pode ter pessoas realmente espetaculares, por exemplo, figuras espiritualizadas, religiosas, que são grandes modelos para a humanidade, mas na verdade, todo mundo é igual.</span><br /><span class="apple-style-span">Eu não acredito que eu tenha uma verdade a mais. E principalmente a juventude.</span><br /><span class="apple-style-span">Se a juventude cair nesse erro de acreditar que sim, elas inevitavelmente vão acabar descobrindo que o ídolo delas tem pés de barro."</span><br /><span class="apple-style-span">-Renato Russo </span></span>Batahttp://www.blogger.com/profile/09538451520682999381noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-85793711738996487242010-08-23T16:56:00.000-07:002010-08-24T06:40:54.463-07:00Amiguense<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5W3BSFPxXgJudLk-4ZgkpME1tb1rxz5EcRZBKJwlX1ZXzn9SLsMDgXCCOu_B6emEE-p1yVddFG6ruhZUxw3UpJnLJkjNYyQ6rUrHc0TJ_tWoQ8iDFlRZShSpJUIp-_06XjBgKWuZ0WvA/s1600/Aju.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 195px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5W3BSFPxXgJudLk-4ZgkpME1tb1rxz5EcRZBKJwlX1ZXzn9SLsMDgXCCOu_B6emEE-p1yVddFG6ruhZUxw3UpJnLJkjNYyQ6rUrHc0TJ_tWoQ8iDFlRZShSpJUIp-_06XjBgKWuZ0WvA/s400/Aju.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5508758682278804130" /></a><br /><br /> É, fazia um certo tempo que vínhamos sentindo falta disto, incertezas quanto o dia a hora e quem iria para o encontro são práxis do modo de organização ibyanga. Talvez esse clima de praia e falta de gerenciamento do nosso Estado influencie o nosso comportamento ou talvez não. Talvez seja maluquice de nossas “brilhantes’’ cabeças mesmo ou a nossa capacidade de fazer com que os organizadores percam seus cabelos: <em>"Olhe, vou logo falando, se não me confirmarem quem vem até amanhã e que horas chegam, se preparem pra ficar sem almoço e sem alojamento. Porque a chave e a compra das quentinhas está na minha mão e eu preciso confirmar horários e valores. ¬¬" </em>(Duddu). <br /><br /> Porque agimos assim!? Quem pexte sabe?! Não há certezas apenas suposições. No entanto a satisfação de brigamos no carro (só no carro?!) pela existência ou não de deus, pela rua que deveríamos pegar ou deixamos de pegar, pela musica de abertura do cavaleiro dos zodíacos da época da manchete ou por quaisquer outros motivos banais são inexplicáveis. Os encontros de Parkour geralmente são marcados para nós assim e não poderia ser diferente com o Amiguense. Cada encontro tem-se uma historia um aprendizado o seu momento, mas, o Amiguense tem uma peculiaridade. O fato de ser criado para e entre amigos é que faz toda a diferença. Encontrá-los é sempre algo gratificante e renovador. Perceber a evolução particular de cada um é o que nos dar um motivo a mais de continuarmos juntos, mesmo estando separados pelas fronteiras. Sem contar que sempre há a possibilidade de conhecer novas pessoas e fazer novos amigos. É verdade que nem sempre todos podem comparecer devidos aos mais variados motivos: dinheiro, estudo, família... Mas isso não nos entristece, pois o encontro não dar espaços para isso, as pessoas que estão participando dele preenche esse vazio de alguma forma. Entretanto, sabemos que a presença dessas pessoas que não puderam comparecer ao evento dar-nos-ia uma outra roupagem e uma satisfação ainda mais gratificante. A vida é assim. Nem sempre pode se ter tudo e todos e talvez a certeza de que eles ainda continuam lá, treinando, caindo e tentando nos reconforte um pouco.<br /><br /> Não poderia ser diferente, também, o acolhimento que sempre tivemos neste “cajueiro dos papagaios”. Nos sentimos e sei que, verdadeiramente, estamos em casa. Estamos de parabéns. Sim, claro, ESTAMOS de parabéns. Um evento como esse, com um nível de organização de como o foi, não depende só de quem estava a frente da organização que sem sombras de duvidas fez um BRILHANTE trabalho mas também depende da participação de cada membro envolvidos nele. Agradecemos a todos, pelas trocas de experiências, pelos risos compartilhados e “brigas” vivenciadas.OBRIGADOBatahttp://www.blogger.com/profile/09538451520682999381noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-80867607022663885542010-05-14T12:24:00.001-07:002010-11-10T17:14:52.472-08:00<div align="center"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDMGlXyya0HGr9uza-Q8sgp8Va1C4U0GdVnPwHuE6WSXQ7-BY1-TNW5Azl0Pqhmky-IEebISXGI0FIMRqANHb3dto85rnEoNhVCfK4mFVV7Ea6ugzJotavy6g7tWBnuscdG45OyOqWm7E/s1600/violenciacontramulher.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDMGlXyya0HGr9uza-Q8sgp8Va1C4U0GdVnPwHuE6WSXQ7-BY1-TNW5Azl0Pqhmky-IEebISXGI0FIMRqANHb3dto85rnEoNhVCfK4mFVV7Ea6ugzJotavy6g7tWBnuscdG45OyOqWm7E/s320/violenciacontramulher.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471209041848741682" /></a><br />Me pergunto se ser filho é tão fácil. Pois sempre temos que agradar aos pais! A fase de adolescente acho que é a mais difícil de ser "amigo" dos pais, pois eles sempre querem mais e mais. Mesmo que você seja não faça "coisas erradas". Falo particularmente dos meus pais, que são muito <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">protetores</span> e as vezes me "machucam" com certos "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">nãos</span>!". <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Poxa</span>, será que ir encontrar amigos para se divertir é tão perigoso assim? Às vezes me pergunto isso. Muitas vezes sou "impedido" de treinar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Parkour</span>. Porque? Não sei! E se pergunto, eles usam argumentos como, "Ah, não vá porque tá tarde!" (19h). Não posso chegar em casa depois das 18h porque meu pai vai dar um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">show</span> e me pôr de castigo, usando o argumento de que eu cheguei de noite! São momentos como esse que me faz ter "raiva". Nossa, sou muito grato por ter me criado, mas acho que não precisa isso tudo! Conversando com meu Avô à um certo tempo, ele me falou sua opinião sobre o que eu deveria fazer da minha vida. Palavras do próprio: "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Igor</span>, você tem que se dedicar mais aos estudos, pois a vida não está fácil pra ninguém. Não siga os maus exemplos! Essa história desse '<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Pacu</span>' (<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Parkour</span>), o que isso tem de bom? No que isso vai ajudar a sua vida?". Eu disse que o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Parkour</span> é uma realização que não consigo expor, e que está sendo fundamental para que a minha vida tenha uma formação saudável.<br />Enfim, eles me "protegem" tanto, que podem acabar decepcionados comigo, e isso eu não quero.</div><div align="center">Eles acabam me forçando a decepciona-los. Quando me proíbem de sair, eles me impedem de ter novas experiências. Isso acaba fazendo com que eu queira fazer o que eu fui impedido (sair, me divertir), de fazer na sala de aula, que é um local monótono. E depois? Como posso dar a eles o que eles tanto querem, que é o estudo.</div><div align="center"><br /></div><div align="center">texto confuso, eu sei!</div><div align="center">ah claro, a imagem foi exagerada!</div><div align="center"><br /></div><div align="center">=**</div>Igor Couto Moraeshttp://www.blogger.com/profile/08248455572580367010noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-47119108411004397822010-05-11T08:18:00.000-07:002010-05-11T08:19:52.453-07:00Fãmia ibyangaCompilação de cenas gravas nas duas últimas semanas!O vídeo ficou grande e chato pra caraio pra quem não esteve presente nos treinos, mas acredito que será possível conhecer um pouco da nossa rotina de treinos!<br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/9L63ZudNl70&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/9L63ZudNl70&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Batahttp://www.blogger.com/profile/09538451520682999381noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-21795286973137997182010-05-08T06:21:00.000-07:002010-05-08T09:28:44.204-07:00Um Preito ao IbyangaEnquanto voltava pra casa, após o último final de semana em Alagoas, minha mente fez uma daquelas viagens que, apesar dos poucos segundos, transmite a sensação de ter durado uma eternidade. Tive um encontro com o Duddu de 2007/2008: o que pegava 4 horas de estrada, duas vezes ao mês, para passar o final de semana treinando Parkour em Maceió. E foi engraçado recordar que ao chegar em casa a primeira coisa que ele fazia era agradecer àquelas pessoas pelo final de semana maravilhoso.<br /><br />Ultimamente não os vejo com a mesma freqüência porque o meu atual ritmo de vida controla a minha vontade. Mas garanto a vocês que ela permanece intacta, em estado de alerta e pronta para aproveitar a próxima janela aberta e se atirar no primeiro ônibus que passar. A respeito dos agradecimentos e textos românticos que antes era costume, eles se tornaram desnecessários (apesar deste ser um). Hoje o nosso abraço, o beijo, o cuidado constante um com o outro ou a troca de olhar ao nos encontramos e nos despedirmos, preenche o lugar das palavras.<br /><br />Eu acho incrível como tenho dificuldade para escrever sobre esse assunto. É como se o dicionário e a gramática que estudei a vida inteira, de repente sumisse da minha mente.<br /><br />Recentemente, me informaram de algo que me deixou intrigado: pessoas amigas disseram que às vezes se sentem deslocadas quando estão próximas a nós; que existe certa comunhão entre a gente que reprime as pessoas que não fazem parte do grupo e deixa o clima desconfortável. Refleti muito sobre essa questão e acho que a situação ficou bastante clara para mim.<br /><br />Acontece que se você pensar no Ibyanga como um grupo de Parkour, a idéia de uma forma geral não vai funcionar. O que nos mantém unidos não é a disciplina, mas o calor humano e o afeto que alimentamos uns pelos outros. A coisa é tão profunda que por vezes já cheguei a sentir que deixei de me pertencer pra pertencer a essa unidade. Como se houvesse me fundido a aquelas pessoas e fosse difícil separar minhas atitudes e pensamentos das delas.<br /><br />Esse laço de intimidade intimida quem se encontra fora dele e de certa forma provoca essa sensação de deslocamento. Não é algo proposital e talvez se a pessoa passar mais tempo em nossa companhia ela passe a entender do que se trata.<br /><br />Eu, em particular, sinto falta de vocês diariamente. Das discordâncias constantes que é o reflexo do meu amor pelo Pi; de todo o sentimento puro e da proteção incondicional ao lado do Pop; do extremo companheirismo e do “tomara que ele esteja bem” que compartilho com o Guga; da falta de pudores, dos mimos e do respeito (ou a falta dele weoriupweur) que temos com nossas meninas; da genialidade e do conservadorismo de valores que o Leleo e o Bata me inspiram... Mas se a falta machuca, a simples existência disso tudo conforta.<br /><br />O Ibyanga é hoje uma extensão da minha família original e a quem devo muito do homem equilibrado que sou. E olha que quem me conhece sabe o quanto reluto e tenho problemas para usar palavras como “amor, irmão e família”. Mas por vocês e com vocês, me sinto seguro em utilizar até as três numa mesma frase se for preciso.<br /><br />Antes que me esqueça, por favor, morram todos de forma lenta e dolorosa.Duddu Rochahttp://www.blogger.com/profile/11156892239312433898noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-1817051433580546092010-04-17T18:08:00.000-07:002010-04-19T08:50:06.044-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitel1FDoaQqMLFIlHvJ1aLcamlOrYZuT2NUxSn-O2MHW_3oWNe620CRj00JDBvyBUq_33tWnUXqCFowk3frZ4ICpxHH6UkmkaQsh8EKwXpAq4rxHALbxuXmIrDwe1WHbWl4k3Pjbyg58ge/s1600/GEDC0479.JPG"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitel1FDoaQqMLFIlHvJ1aLcamlOrYZuT2NUxSn-O2MHW_3oWNe620CRj00JDBvyBUq_33tWnUXqCFowk3frZ4ICpxHH6UkmkaQsh8EKwXpAq4rxHALbxuXmIrDwe1WHbWl4k3Pjbyg58ge/s200/GEDC0479.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5461282216175720370" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">"Sei que, o que é certo é certo, eu me preservo."*</span></span></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O que se define como certo e errado? O que é o certo e o errado, de um individuo em sua singularidade?</span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> No principio eu tinha umas verdades absolutas, mas elas caíram por terra, quando entro em contato com outras pessoas, outras culturas. E nem precisa sair do pais pra sentir as diferenças na forma de pensar.</span></div></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br />Acontece sem nem mesmo sair da nossa cidade também, e até em casa. Sei que respeitar as diferenças é um principio básico da convivência em qualquer lugar, mas quantas vezes isso ocorre?<br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br />Aconteceu o 3º encontro de parkour e lá foi decidido onde haveria de ser o próximo, e durante essa escolha vários pontos foram levados em consideração para sediar o evento.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Um assunto abordado chamou mais a minha atenção, e foi justamente relacionado as regras. Foram apresentadas novas regras para administrar melhor a conduta dos tracers no encontro, varios abraçaram a idéia e muitos outros não, e o mais legal disso tudo, é que mesmo os rostos mostrando raiva e repulsa das idéias contrarias, eu percebi que ainda se pode conviver com as diferenças. (pelo menos eu acho que foi isso que aconteceu)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Por incrível que pareça, acredito na humanidade e na possibilidade de seres racionais poderem trabalhar em grupo utilizando apenas da comunicação, e acredito, que para um praticante de parkour a palavra compreensão é primordial. Por que é atravez dela que damos vida para uma serie de corrimões, muros e etc.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Quando se percebe que saltar o corrimão ou muro, vai te levar mais rápido onde você quer chegar, é compreender que existe mais possibilidades, do que, nos foi imposta. É ter a sensibilidade de perceber as coisas em volta, e entender que há uma infinidade de caminhos a seguir. E que, um só, não vai responder a todas as expectativas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Como ouvir uma opinião diferente da sua e compreender que esse foi o percurso escolhido pelo outro, que acredita, ser o melhor pra ele. Enfim, há uma infinidade de situações que se pode usar a compreensão, pensando melhor, ela devia ser a primeira palavra que devíamos pensar antes de dizer/fazer qualquer coisa.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div></span><b><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Drummond</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> disse: </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">"Chegou um tempo em que a vida é uma ordem."</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">,</span></span></span></div></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">e nos dias de hoje,quando é ordem, não da tempo de compreender. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Já temos tudo no seu devido lugar, e ninguém quer perder a comodidade que vem caminhando as coisas. Para muitos, não faz sentido contestar o que já esta "certo".</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div></span><b><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">"Acostuma-te à lama que te espera!</span></span></b></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O Homem, que, nesta terra miserável,</span></span></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Mora, entre feras, sente inevitável</span></span></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Necessidade de também ser fera."</span></span></b></span></div></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div></span><b><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Augusto dos Anjos</span></span></b></span></div></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Espero que não nos acostumemos. Bons Treinos !!!</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">*Sabotage</span></div></span></span></div>Adriano (pop)http://www.blogger.com/profile/03914013044740225533noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-25206916917600559562010-03-06T08:43:00.000-08:002010-03-06T09:07:43.245-08:00Tá chegando, fio da peste!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj77R1JbagqDGRY7gTZxL5My0AA9TzOgPAM_ugFFv8LNmH28ULUtRvGD091O-50clor76q-3tPiYmdl1dmtRmPg_8ddYsTsha_SD3QW6U5ZROPWdyZy70uNL_b7boYdxhE5Yp1mx6CS2zU/s1600-h/Encontro+Nordestino.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 322px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj77R1JbagqDGRY7gTZxL5My0AA9TzOgPAM_ugFFv8LNmH28ULUtRvGD091O-50clor76q-3tPiYmdl1dmtRmPg_8ddYsTsha_SD3QW6U5ZROPWdyZy70uNL_b7boYdxhE5Yp1mx6CS2zU/s400/Encontro+Nordestino.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445566821874717586" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><br /></span><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color:#0000EE;"><u><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><br /></span></u></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O Encontro Nordestino de Parkour (ENPK) está próximo e este ano promete ser melhor que os anteriores!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O evento acontecerá na cidade de Recife, Pernambuco, nos dias 02, 03 e 04 de abril e promete contar com participantes de todos os estados do nosso NORDESTE, e inclusive uns agregados de São Paulo como Jean (aquele famoso que é chato pra porra), Ísis Ribas (a Jasmin) e Zico Correa (esse mesmo, a cara do samparkour! rsrsr)</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os visitantes podem ficar despreocupados quanto ao local para se dormir, se é que isso vai acontecer. Se você não for muito fresco, a organização já conseguiu um ginásio para que possamos repousar (que lindo), o famoso Geraldão! Muito conhecido entre os recifenses. Mas é necessário correr, pois as vagas são limitadas e a lotação está quase completa. Para ficar com uma vaga basta mandar seu nome completo, RG (carteira de indentidade) e a qual cidade e estado pertence .Viu como é extremamente fácil.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Então vai lá! Clica no link do blog do nordestino e pegue todas as informações necessárias para sanar suas dúvidas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://enpk.blogspot.com/"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">http://enpk.blogspot.com/</span></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Carque coisa só dizer, homi! O Ibyanga tá ae pra isso, caba!</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';">Forte abraços!</span></div>Edihttp://www.blogger.com/profile/07827173485041025394noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-2100862259941085662010-02-28T05:10:00.000-08:002010-02-28T05:11:26.379-08:00Oxe!! Que peste é isso?Brincando<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/LML0RklYayI&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/LML0RklYayI&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Batahttp://www.blogger.com/profile/09538451520682999381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-23012875489183685682010-02-01T20:24:00.000-08:002010-02-01T20:27:10.492-08:00Na passarela!Postzinho rápido só para atualizar mesmo!<div><br /></div><div><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/SqPwRKtJE9A&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/SqPwRKtJE9A&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></div>Edihttp://www.blogger.com/profile/07827173485041025394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-39468942671767058532010-01-02T07:42:00.000-08:002010-01-02T07:45:31.109-08:00Revolução e Evolução<div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';">Revolução! Muitos gritam na esperança que um sistema mais neutro tome o poder e nos diga o que deve ser feito. Pergunte a si mesmo se vc quer continuar ajoelhado perante a um sistema, seja ele qual for. Evolução! Eu grito pois vejo um mundo cada vez menos real e espontâneo, tudo sendo controlado por mãos invisíveis e a ignorância se torna nossa maior benção. Evoluir corpo e mente é a saída que vejo p/ tudo isso, a evolução por si só irá eliminar tudo aquilo que não se adaptar, e todo ser que for apto poderá seguir. Mantendo a crença nos instintos e não numa entidade distante, seguindo por regras mutáveis de sobrevivência e não por tolas leis escritas. Enfim voltamos a origem do ser humano. Puro e livre. Assim sem sombra de dúvida a liberdade será sentida. E até o fim da existência humana estaremos vivendo na totalidade de nossos potencias, com um real objetivo, uma real força, num mundo REAL.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';">O texto acima é uma contradição pois não há liberadade se estou limitado a palavras. Por isso peço a quem leu que leve consigo a idéia e não a palavra e alcance a evolução de sua própria consciência.</span></b></div><div><br /></div>Leleo Nobilehttp://www.blogger.com/profile/08820608147753002449noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-24143201173029068292009-11-13T16:16:00.000-08:002009-11-20T08:54:10.574-08:00Antes tarde do que nunca.<span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre; font-family:Arial, sans-serif;font-size:10px;"><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Vídeo editado por Jean G1 com cenas minhas (algumas bem antigas por sinal) que ele tinha no pc dele.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Espero que gostem. Qualquer crítica será bem vinda!</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></div><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Q9Ut_Rg70WU&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/Q9Ut_Rg70WU&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object></span>Edihttp://www.blogger.com/profile/07827173485041025394noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-63781553007825761582009-09-24T10:06:00.000-07:002009-09-24T10:36:17.177-07:00MOBILIZAÇÃO CONTRA EMISSÃO GÁS CARBÔNICO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbEQxNSk8-wFMSDMiX34dugiH59dQ8Uxq6MAd2TVbok3ti-FXaoLY99WHe5bH2PNA_QruQ13l1FxpXy9qC6VrO_3WTwPvPfJtuoGS6BnVE2Wa4HFYIstaiy2fo2wNR2gOxO7hlhL7KOjo/s1600-h/Um+Enorme+Salto+(jam+parkour).jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 396px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5385083417788173650" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbEQxNSk8-wFMSDMiX34dugiH59dQ8Uxq6MAd2TVbok3ti-FXaoLY99WHe5bH2PNA_QruQ13l1FxpXy9qC6VrO_3WTwPvPfJtuoGS6BnVE2Wa4HFYIstaiy2fo2wNR2gOxO7hlhL7KOjo/s400/Um+Enorme+Salto+(jam+parkour).jpg" /></a><br /><div align="center"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />“Um Enorme Salto” Maceió-AL<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Grupo Ibyanga de Parkour<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><strong>1. JUSTIFICATIVA:<br /></strong><br />O <a href="http://www.parkourgenerations.com/" target="_new"><strong>Parkour Generations</strong></a> e a ONG britânica <a href="http://www.sandbag.org.uk/" target="_blank"><strong>Sandbag</strong></a>, elaboraram o primeiro evento mundial de Parkour contra as mudanças climáticas. A intenção é mobilizar os praticantes a favor da causa e cultivar nas pessoas ao redor o pensamento de que elas podem contribuir e tomar partido por um mundo melhor. E é com essa vontade e espírito que o <strong>Grupo Ibyanga de Parkour</strong> adentra a campanha para juntos darmos um “enorme salto” em direção a esse futuro mais limpo de poluentes. Já são mais de 20 paises confirmados na jam. No Brasil o <strong>Grupo Ibyanga</strong> encarrega-se de organizar a campanha na cidade de Maceió.<br /><br /><strong>2. OBJETIVO:</strong><br /><br />Alertar à sociedade quanto aos perigos do aumento no índice dos gases e mobilizar a todos a favor de leis mais rígidas na assinatura do sucessor ao Protocolo de Quioto. Em dezembro, na cidade de Copenhagen, representantes de todo o mundo se reunirão para estabelecer o novo acordo que efetivamente irá refletir na qualidade de ar que nós, nossos filhos e nossos netos irão respirar. A postura do Sandbag é hoje apoiar uma decisão que seja favorável ao equilíbrio sustentável do planeta e que, se adotada, já em 2015 ocasionará um declínio considerável no gráfico de emissões.<br /><br /><strong>3. LOCAL, DIA E HORÁRIO:</strong></div><div align="center"><strong></strong> </div><div align="center"><strong></strong></div><div align="center"></div><div align="center"><strong></strong></div><div align="center"></div><div align="center">Corredor da Praça Vera Arruda – Av. Álvaro Otacílio, S/N; no dia 26 de setembro de 2009 as 14:00hs.</div><div align="center"></div><div align="center">----------------------------------------------------------</div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"><strong><em>O Grupo Ibyanga de Parkour realiza o “UM ENORME SALTO” visando a celebração da vida, da liberdade, da educação e da segurança pessoal, direitos de todo ser humano, com o objetivo de alertar e conscientizar a população dos riscos das emissões de gases na atmosfera.</em></strong> </div>Batahttp://www.blogger.com/profile/09538451520682999381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-51403279216649181562009-09-06T20:34:00.000-07:002009-09-06T20:39:57.501-07:00AlieNação: O Mapa do Desespero<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCEBrwRj_oHzTda2JiTWrykv18oS-6FPhYnuKk8ZalixZnNtpeajxIXaH0AeJJpc6H8RZ3xU5Bc8MSiSAqZlFmXVQdw0aXKbHpIuYOLx9n-49GzCdDwnOweCGz6qAu9OPyFT7zUA24Y3Q/s1600-h/tv.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 255px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378565049591169618" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCEBrwRj_oHzTda2JiTWrykv18oS-6FPhYnuKk8ZalixZnNtpeajxIXaH0AeJJpc6H8RZ3xU5Bc8MSiSAqZlFmXVQdw0aXKbHpIuYOLx9n-49GzCdDwnOweCGz6qAu9OPyFT7zUA24Y3Q/s400/tv.jpg" /></a><br /><div align="left">Controle do espaço-tempo, viagens espaciais e exploração espacial.<br />No mundo moderno, controle é exercido sobre nós automaticamente pelos espaços em que vivemos e nos movimentamos. Nós passamos por certos rituais em nossas vidas – trabalho, “lazer”, consumo, submissão – porque o mundo é projetado só para isso. Todos nós sabemos que shopping centers são para fazer compras, escritórios são para trabalhar, as ironicamente chamadas salas-de-estar são para assistir televisão, e escolas são para obedecer professores. Todos os espaços pelos quais transitamos possuem significados pré-estabelecidos, e tudo que se precisa para nos manter fazendo as mesmas coisas é nos deixar caminhando pelos mesmos caminhos. É difícil achar algo para fazer no Wal-Mart além de olhar e comprar produtos; e, como estamos acostumados a isso, é difícil conceber que realmente poderia haver outra coisa para se fazer lá – sem mencionar que fazer qualquer coisa lá além de comprar é muitas vezes ilegal.Restam no mundo cada vez menos espaços livres, não desenvolvidos, onde podemos deixar nossos corpos e mentes correr livres. Praticamente todo lugar que você pode ir pertence a alguma pessoa ou grupo que já lhe designou um significado e uma utilidade: propriedade privada, zona comercial, auto-estrada, sala de aula, parque federal. E as nossas próprias rotas previsíveis pelo mundo raramente nos levam perto das zonas livres que ainda restam.Estes espaços, onde o pensamento e o prazer podem ser livres em todos os sentidos, estão sendo substituídos por ambientes cuidadosamente controlados como a Disneilândia – lugares onde nossos desejos são pré-fabricados e nos vendidos de volta com custos financeiros e emocionais. Dar o nosso próprio significado ao mundo e criar nossas próprias maneiras de nos divertir agir nele são partes fundamentais da vida humana; hoje, por nunca estarmos em lugares que encorajem essa postura, não deveríamos nos surpreender que tantas pessoas se sintam desesperadas e frustradas. Por terem sobrado tão poucos espaços livres no mundo, e por nossa rotina nunca nos levar lá, somos forçados a ir em lugares como a Disneilândia para termos algo parecido com brincadeiras e aventuras. A verdadeira aventura pela qual nossos corações anseiam foi substituída pela falsa aventura, e a sensação de criar pelo torpor de ser um mero espectador.O nosso tempo está tão ocupado e controlado quanto nosso espaço; de fato, a subdivisão do nosso espaço é uma manifestação do que já aconteceu com o nosso tempo. O mundo inteiro se move e vive de acordo com um sistema padronizado de tempo, projetado para sincronizar nossos movimentos de um lado do planeta com o outro.Dentro deste sistema, todos nós temos nossas vidas regradas por nossos horários de trabalho e/ou horários de aulas, assim como pelos horários de funcionamento do transporte público e do comércio, etc. Essa organização das nossas vidas, que começa na infância, exerce um controle sutil mas profundo sobre todos nós: nós chegamos a esquecer que o tempo de nossas vidas é nosso para gastar como escolhermos, ao invés de pensar em termos de dias de trabalho, horas de almoço, e finais-de-semana. Uma vida verdadeiramente espontânea é impensável para a maioria de nós; e o chamado tempo “livre” é normalmente apenas tempo que foi reservado para fazer outra coisa que não trabalhar. Com que freqüência você vê o sol nascer? Quantas vezes você passeia em belas tardes ensolaradas? Se você tivesse a oportunidade inesperada de fazer uma viagem bacana neste fim-de-semana, você poderia ir?Estes ambientes e horários restritivos limitam drasticamente o vasto potencial de nossas vidas. Eles também nos isolam uns dos outros. Nos nossos trabalhos, passamos uma grande parte do tempo fazendo um determinado tipo de trabalho com um determinado grupo de pessoas em um determinado local (ou pelo menos em um determinado ambiente, o que vale para operários de construção e empregados temporários). Experiências tão limitadas e repetitivas nos dão uma visão muito limitada do mundo, e não nos dá oportunidade de conhecer pessoas diferentes. Nossos lares nos isolam ainda mais: hoje nos mantemos trancafiados em pequenas caixas, em parte por medo daqueles a quem o capitalismo maltratou ainda mais que a nós, e em parte porque nós acreditamos na propaganda paranóica das empresas que vendem sistemas de segurança. Os subúrbios de hoje são cemitérios das comunidades, as pessoas empacotadas em caixas separadas… exatamente como a mercadoria no supermercado, lacrados para “maior frescor”. Com grossas paredes entre nós e nossos vizinhos, nossos amigos e família, espalhados por cidades e nações, é difícil haver qualquer tipo de comunidade, muito menos compartilhar espaço comunitário no qual as pessoas podem se beneficiar mutuamente da criatividade alheia. Tanto o trabalho quanto as nossas casas, nos mantém amarrados a um lugar único, estacionários, incapazes de viajar ao longe no mundo exceto em rápidas férias..······Até mesmo nossas viagens são restritas e restritivas. Nossos métodos modernos de transporte – carros, ônibus, metrôs, trens, aviões – todos eles nos mantêm presos a trilhas fixas, vendo o mundo passar pela janela, como se fosse um programa de televisão particularmente chato. Cada um de nós vive em um mundo pessoal que consiste principalmente de destinações bem conhecidas (o local de trabalho, o mercadinho, o apartamento de um amigo, a boate) com alguns elos entre elas (sentado no carro, ficar de pé no metro, subir a escada), e poucas chances de encontrar algo inesperado ou de descobrir novos lugares. Um homem pode viajar pelas estradas de dez países sem ver nada além de asfalto e postos de gasolina, se ele ficar no seu carro. Presos a nossas trilhas (trilhos?), não conseguimos visualizar uma viagem ”livre”, viagens de descoberta que nos poriam em contato direto com pessoas e coisas completamente novas a cada esquina.Ao invés disso, ficamos sentados presos em engarrafamentos, cercados por centenas de pessoas na mesma situação que nós, mas separados deles pelas jaulas de aço de nossos carros – de forma que eles parecem mais com objetos em nosso caminho do que com seres humanos como nós. Nós pensamos que alcançamos mais partes do mundo com nossos tranportes modernos; mas na verdade, quando vemos alguma coisa, vemos menos. Quando nossas capacidades de transporte aumentam, nossas cidades se espalham mais e mais no horizonte. E sempre que as distâncias aumentam, mais carros são necessários; mais carros precisam de mais espaço e então as distâncias aumentam de novo… e de novo. Neste ritmo, auto-estradas e postos de gasolina irão um dia substituir tudo pelo qual valia a pena viajar… isso quer dizer, tudo que ainda não virou um parque temático ou uma atração turística.Alguns de nós vêem a internet como a “fronteira final”, como um espaço livre, ainda não desenvolvido pronto para ser explorado. O ciberespaço pode oferecer ou não algum grau de liberdade para aqueles que conseguem pagar o acesso para usá-lo e explorá-lo; mas o que quer que ele ofereça, ele oferece sob a condição de deixarmos nossos corpos na chapelaria: amputação voluntária. Lembre-se, você é um corpo tanto quanto é uma mente: ficar sentando, parado, olhando luzes que brilham durante horas, sem usar os sentidos do toque, paladar e olfato, é liberdade? Você esqueceu a sensação de pisar descalço na grama úmida ou na areia quente, do cheiro dos eucaliptos ou de lenha queimando em suas narinas? Você se lembra do cheiro dos talos de tomate? A tremulação da chama de uma vela, a emoção de correr, nadar, tocar?Hoje podemos recorrer à internet quando queremos emoções sem nos sentirmos enganados, pois nossa vida moderna já é tão limitada e previsível que esquecemos como a ação e movimento no mundo de real podem fazer a gente se sentir bem. Por que se acomodar com a liberdade limitada que o ciberespaço pode dar, quando existem muito mais experiências e sensações para sentir aqui no mundo real? Nós devíamos estar correndo, dançando, remando uma canoa, bebendo a essência da vida, explorando novos mundos – ”quais” novos mundos? Temos que redescobrir nossos corpos, nossos sentidos, o espaço à nossa volta, e então podemos transformar este espaço em um novo mundo ao qual podemos dar nossos próprios significados.Para conseguir isso, precisamos inventar novos jogos – que possam ser jogados nos espaços já conquistados deste mundo, nos shopping centers, restaurantes e salas de aula, que vão destruir seus significados prescritos para que possamos lhes dar novos significados de acordo com nossos sonhos e desejos. Precisamos de jogos que nos unam, nos tirem da confinação e isolamento de nossas casas particulares, e nos tragam aos espaços públicos onde podemos nos beneficiar da companhia e criatividades dos outros. Assim como desastres naturais e blecautes podem unir as pessoas e trazer-lhes emoção (afinal, todo mundo quer um pouco de variedade emocionante em um mundo outrora terrivelmente previsível), nossos jogos vão nos unir para fazermos coisas novas e emocionantes. Devemos pintar poesia nas paredes das zonas comerciais, fazer shows nas ruas, sexo em praças e em sala de aula, piqueniques de graça nos supermercados, festivais espontâneos nas auto-estradas…Também precisamos inventar novas definições de tempos e novos modos de viajar. Tente viver sem um relógio, sem sincronizar o seu tempo ao tempo muito ocupado do resto do mundo. Tente fazer uma longa viagem a pé ou de bicicleta, de forma que você encontrará em primeira mão tudo pelo que você passar até chegar ao seu destino, sem vidros no meio. Tente explorar a sua própria vizinhança, olhando nos telhados e dobrando as esquinas que você nunca notou antes – você se surpreenderá com quanta aventura existe lá, esperando por você!<br />Texto retirado e traduzido de <a href="http://www.crimethinc.com/books/days.html" target="_blank">Days of War, Nights of Love</a>.</div>Batahttp://www.blogger.com/profile/09538451520682999381noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-76781001598185865282009-07-27T19:36:00.000-07:002009-07-27T20:45:00.898-07:00VALE A PENA ESTAR VIVO!<div><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-gpAZbFIEo2YNpNrK4HMUA7AMqcoZ2CMxuZ0Vs65XJIIChSmhbi_zfWNv7B6txI_BHnTZaws0cqTTPymqIJr4MfIcsP0rXbYuAh8pt1wIzYzcWXxtaBDjfGivR5zjxjJkeXMzoRtCn1g/s1600-h/Feto.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 189px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-gpAZbFIEo2YNpNrK4HMUA7AMqcoZ2CMxuZ0Vs65XJIIChSmhbi_zfWNv7B6txI_BHnTZaws0cqTTPymqIJr4MfIcsP0rXbYuAh8pt1wIzYzcWXxtaBDjfGivR5zjxjJkeXMzoRtCn1g/s200/Feto.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5363351591138277010" /></a><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A tempos não posto algo de útil neste blog, e assim vai continuar. Mas hoje me peguei pensando na vida e resolvi vomitar essas asneiras aqui. Então, se prepara que "a merda vai taiar"!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Me chamo Edval Vasconcelos Santana (é, agora vocês sabem meu segredo!) e me mudei para Maceió, capital de alagoas (para informar os sulistas burros: acima de Sergipe, que por sua vez fica acima da Bahia), em 2005 e desde então só faço reclamar da vida e de minha situação. Vou explicar o porque:</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A cidade é pequena;</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A cidade tem donos: Os usineiros e os políticos (que também são usineiros);</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Logo você só arruma trampo descente se conhecer alguém;</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">As opções de lazer são limitadíssimas;</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Não tem bons locais de treino se compararmos a QUALQUER outra cidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Poderia passar o dia falando mal, assim como tenho feito nesse quatro anos, mas não farei isso.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Por volta de julho de 2006 comecei a treinar parkour, e cheguei a conclusão que isso me proporcionou os melhores anos da minha vida. Não o parkour em si, mas as pessoas que ele me deu de presente. A Familía Ibyanga!</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Aprendi com eles a importância da sinceridade, ou em algumas vezes o sincericídio, de ser chato, de ser perguntador, de dar valor a coisas simples que passam despercebidas, de que dinheiro não é nada sem amigos, etc.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Desde então, minha vida tem sido bem melhor aqui (não que eu ainda nao reclame). Encontrei o sentido, que eu tanto procurava, pra minha vida. Aprendi que eu nasci pra viver, e não para esperar a morte. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Sinceramente, não consigo me imaginar sem eles. Só que infelizmente vou ter que conseguir.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Em breve pretendo voltar para São Paulo, jutamente com os novos irmãos Pop e o Duddu (não confio muito na palavra deste ultimo), e sinto que ficarei extremamente triste com a despedida. Gostaria de poder levar todos, sem exceção, porque eles me fizeram um homem, eles me fizeram um crítico, eles me deram o Espírito da Terra, mas não será possível.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A tempos que estou com vontade de dizer isso, mas somente agora criei coragem. Não que eu estivesse com vergonha, medo ou qualquer outra coisa, apenas queria que esse post fosse o melhor que eu ja tivesse feito, que demonstrasse o que sinto por eles, mas cheguei a conclusão que não consigo expressar em palavras nem 10% do que o Ibyanga significa para mim, mas pelo menos não deixarei passar batito.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Ouvindo um Rapper chamado Emicida, ouvi a seguinte frase:</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">"(...)vale a pena estar vivo, nem que seja pra dizer que não vale a pena estar vivo, mas vale a pena estar vivo(...)¹" </span></i></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></i></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Acho essa frase muito interessante, pra ser sincero ela quem inspirou o post, porém ela não me serve mais. Hoje eu digo que vale a pena estar vivo porque tenho amigos (irmãos) que me fazem ter vontade de estar vivo, vale a pena estar vivo porque eu sei que vou ouvir verdades que devem ser ditas, mesmo que essas possam magoar, vale a pena estar vivo porque vamos nos reunir e fazer comidas ruins com tudo o que tiver na geladeira, vale a pena estar vivo, pois sei que posso arrumar as malas e chama-lós para ir a um estado desconhecido sem dinheiro suficiente, vale a pena estar vivo porque eu tenho o Ibyanga.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Este são alguns poucos motivos pelo qual digo que "vale a pena estar vivo". Tenho plena convicção que não consegui expor tudo o que sinto, porém agora todos sabem que são extremamente importantes para mim. Fica aí então a tentativa, frustrada, de demonstrar o meu sentimento pelo Ibyanga. Não sei se todos se sentem assim, mas é assim que me sinto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Não citei nomes em meu post porque TODOS são importantes, e sendo assim posso dizer sem sombra de dúvidas: AMO TODOS VOCÊS !</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Enfim, vão todos tomar no cú e nos vemos em algum treino desses.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Beijos Famiiiia! </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b>P.S: Como sempre, texto confuso ! =)</b></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">¹ Emicida - Só isso / Mixtape "Pra Quem Já Mordeu Um Cachorro Por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe" (nomezinho infeliz pra uma mixtape!)</span></span></div>Edihttp://www.blogger.com/profile/07827173485041025394noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-6052130968705983492009-07-20T10:40:00.000-07:002009-07-20T11:39:00.290-07:00Que comecem as dores!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfYSz6Is2gOQqwx9tcqY75nkW3cMOSY9l6mxVgw322WuMtDAQ39tv0RsSNCYejlj-ZSdy-fXmOOxlIrzwcEuB9Ok8clx642SaaCCkqCqwbvfihdllrbkhYqcAIjHRxHgyA9MchbtiTbT0/s1600-h/MapaMusculos.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 346px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfYSz6Is2gOQqwx9tcqY75nkW3cMOSY9l6mxVgw322WuMtDAQ39tv0RsSNCYejlj-ZSdy-fXmOOxlIrzwcEuB9Ok8clx642SaaCCkqCqwbvfihdllrbkhYqcAIjHRxHgyA9MchbtiTbT0/s400/MapaMusculos.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5360601880784454882" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">C</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">omeçamos em Maceió mais um desses treinos sem método científico nem nada comprovado. Não sei ao certo o motivo disso. Talvez o desanimo de se treinar sempre no mesmos, poucos, lugares nos fez ter essa idéia.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><div style="text-align: justify;">Levando o nome de Caba Macho training, nossa rotina será basicamente a seguinte:</div></span></span><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold; font-family:verdana;">Seg/Qua/Sex:</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>50 Puxadonas com a mão fechada</i></div><div style="text-align: justify;"><i>50 Puxadonas com a mão abertona</i></div><div style="text-align: justify;"><i>50 Climbs</i></div><div style="text-align: justify;"><i>100 Flexões</i></div><div style="text-align: justify;"><i>50 Barras</i></div><div style="text-align: justify;"><i>300 Abs Normais</i></div><div style="text-align: justify;"><i>100 Abs "Elemento Surpresa"</i></div><div style="text-align: justify;"><i>2min de Abs estáticas (aquelas que fodem o cotovelo)</i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></span><b style="font-weight: 700; "><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(255, 0, 0); font-family:verdana;">Ter/Qui:</span></div></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><div style="text-align: justify;"><i>5 km (até alagoinha e voltar)</i></div><div style="text-align: justify;"><i>100 precisões (assim como o nome já diz, PRECISÃO)</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Cadeirinha até morrer</i></div><div style="text-align: justify;"><i>300 Calf Raise (150 cada perna)</i></div><div style="text-align: justify;"><i>500 bornout (pulinhos minímos)</i></div><div style="text-align: justify;"><i>300 Abs Normais</i></div><div style="text-align: justify;"><i>100 Abs "Elemento Surpresa"</i></div><div style="text-align: justify;"><i>2min de Abs estáticas (aquelas que fodem o cotovelo)</i></div></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Em breve teremos os resultados desse treino. Espero que não sejam contusões.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><b>Abraços.</b></span></span></div></div>Edihttp://www.blogger.com/profile/07827173485041025394noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4044748178268539528.post-35217220399524637182009-07-05T14:32:00.001-07:002009-07-05T16:19:34.694-07:00Diferença<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_TlkEfCKo2r0/SlE06sAKDTI/AAAAAAAAACg/N0k1sr-eYPQ/s1600-h/MOV06223_0001.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_TlkEfCKo2r0/SlE06sAKDTI/AAAAAAAAACg/N0k1sr-eYPQ/s320/MOV06223_0001.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5355119614769106226" /></a><br /><p>Nesse caso, é o resultado de uma subtração:</p><p>Eficiencia - integridade física = ?</p><p>Muitas pessoas acham que para ser util, é necessário ser forte, e que para ganhar tem que sofrer, já eu não. Defendo com unhas e dentes, meu jeito de treinar, sendo fluente do jeito que eu posso, me conservando do jeito que acho melhor, e evoluindo do jeito que quero. Agora pode me atacar com suas facas. </p><p><strong>"Mas você não segue exemplos?"</strong></p><p>Sigo sim, e muitos, e o que eu mais gosto é o do Duddu, e sua conversa com o Gusta, onde o o Duddu questiona por que o Gustavo não pensa em fazer coisas grandes, como precisões de 11 pés, gap de 16 pés, ou algo de maior complexidade, e o Gustavo responde de forma unica, que tem todo o tempo do mundo para isso.</p><p>Usarei como exemplo básico meu grande amigo de quase infancia Igor :> ! Começamos a treinar ao mesmo tempo, de início, tivemos uma evolução comum, quedas minhas me marca até hoje e me mostram o quanto fui inutil em fazer o que fazia, assim como o Igor, que fazia kong até em gelo-baiano do shopping. Continuamos a treinar, e a evoluir, e assim como o Igor fazia kong desde o primeiro dia, eu ja conseguia fazer coisas um tanto quanto mais complexas, como Cat-leap, ou até uma precisão de 9 pés (incríveis 9 pés). O tempo foi passando, eu conheci o pessoal do Ibyanga, pela internet, comecei a ler vários artigos que são postados num tópico da comunidade no orkut, enquanto o igor, sem computador e internet, evoluia como achava que deveria. A partir daí, nossos rumos mudaram, eu passei a dar valor ao treino físico, já o Igor, ao seu kong precisão de 7 pés, e assim fomos evoluindo, até que eu consegui fazer precisão de 10 pés, climbs razoáveis e meu speed melhorava a cada dia. Ou seja: ele acabava dando valor sempre a um movimento em questão, e eu sempre a todos os movimentos.</p><p>Nossa evolução ia ótima, treinávamos com o pessoal do Ibyanga frequentemente, e ele já tinha seu PC, e internet (MAS CONTINUAVA COM A PORRA DA PREGUIÇA DE LER ¬¬). Comecei a faltar treinos, por vários motivos, o que acabou prejudicando meu rendimento. Agora o Igor era sempre o que evoluia mais, por vários motivos, ele sempre chegava com uma novidade. Eu naquela de sempre, treinando fisico, e não treinando continuidade.</p><p>Depois de um tempo, acabei percebendo que eu não tinha parado de evoluir, eu apenas tinha plantado minha evolução, e estava apenas regando, e as frutas estavam por vir de forma linear..<br /></p><p>Hoje, com um treino ou outro, tenho resistencia suficiente para fazer o que julgo necessário, meu planche que antes era cheio de manhas, hoje em dia vai de uma jogada só, e meu climb de nada piora! Estou realmente percebendo que a progressão gradual, e os treinos físicos fazer muito bem.</p><p>Ah, e o Igor hoje faz precisões de 11 pés e kong precisão de 12 pés, gap de 16 pés e consegue climbar(um lixo ¬¬). Mas ainda assim, tô achando que o rendimento dele cai MUITO quando ele fica 4 dias sem treino! E sua integridade física não tá muito boa não.</p><p><strong>Bjunda Iguinho Sedução, Duddu Love, e Gusta Aristóteles!</strong></p>Unknownnoreply@blogger.com11